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Uma década de domínio do Galo no Beira-Rio

Internacional 0x0 Atlético – Porto Alegre

O Atlético ficou praticamente três décadas sem vencer o Internacional no Estádio Beira-Rio. Em 14 de dezembro de 1986 o Galo venceu por 2 a 0, com gols de Éverton e João Paulo, e depois disso foram incríveis 23 jogos do Alvinegro sem nenhum triunfo na casa do Colorado. O jejum que caminhava para completar 29 anos se encerrou em 5 de julho de 2015. E tudo mudou a partir de então.

Se antigamente os jogos no Beira-Rio já eram aquele X vermelho para o atleticano, em uma década o Galo tem mais resultados positivos do que negativos nas visitas ao Inter. E o empate sem gols desse domingo entra na conta dos bons placares que o Atlético conquistou no Beira-Rio desde julho de 2015. Afinal de contas, mesmo jogando com um jogador a menos desde os 15 minutos do primeiro tempo, após a expulsão de Vitor Hugo, o time alvinegro segurou o empate num confronto direto. Resultado que foi bom para os mineiros e ruim para os gaúchos.

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Em 2015, com dois gols de Maicosuel e outro de Thiago Ribeiro – Lisandro López descontou, o Atlético venceu por 3 a 1, em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, e assumiu a liderança. Competição que posteriormente o Galo terminou como vice-campeão. Foi a primeira das seis vitórias atleticanas no Beira-Rio em uma década, contra somente quatro derrotas. Nessa conta não está o triunfo pelo Brasileirão do ano passado, já que em função das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul a partida com mando do Inter foi disputada em Criciúma.

Depois de uma sequência de 13 derrotas e 8 empates nas visitas ao Inter, agora o Galo soma 7 triunfos, um empate e quatro derrotas. Um retrospecto mais do que positivo se tratando de jogos como visitante na casa de outro gigante.

O apito

A arbitragem brasileira é fruto do futebol praticado aqui. Não tem como ter uma arbitragem de Premier League se o Brasileirão tem a organização da competição inglesa. Em mais de duas décadas cobrindo futebol, tenho para mim que os erros, na maioria das vezes, estão muito mais ligados à falta de qualidade dos profissionais do apito do que interesse em favorecer time A ou B.

Os treinadores e jogadores reclamam do calendário, das viagens, da falta de tempo de para descansar e treinar. Reclamações mais do que justas, afinal é perceptível a melhora no nível do jogo quando as equipes estão menos cansadas. Mas essa é também a realidade de todos os árbitros. E, diferentemente dos grandes clubes do Brasil, sem uma enorme estrutura e voos fretados. O suporte dado aos jogadores, através de CTs modernos, profissionais da saúde e preparação física, e logística, fazem toda a diferença na recuperação dos atletas entre os jogos.

Assim como os clubes, os árbitros também vão apitar em Fortaleza, em Porto Alegre, fora do Brasil. Tudo isso em voos de carreira e por vezes até em viagens de carro. Os clubes querem realmente mudar a arbitragem? Comecem por um calendário mais digno e melhores condições para os árbitros se prepararem fisicamente e teoricamente.

Sinceramente eu tenho a sensação que muitos árbitros conhecem a regra, mas não conhecem o jogo, realmente não entende o que é um jogo de futebol. O juiz não pode ser um “Zé Regrinha”, afinal de contas cada lance tem sua própria interpretação. Antes de tudo, o juiz é um mediador e a principal função não pode ser “controlar o jogo”. O árbitro de futebol precisa fazer o jogo fluir dentro das regras.

O lance do pênalti assinalado no Rony é didático. O lateral Bernabei claramente encosta a mão no atacante atleticano. Mas encostar a mão não é proibido. O que não pode é impedir o adversário de jogar, seja com puxão ou empurrão. Bernabei não empurrou ou puxou. Rony, malandramente se jogou, afinal de contas já vimos muitos pênaltis marcados dessa maneira. A mão de Bernabei não impediu Rony de jogar. Rony optou por não jogar. Portanto, erro do juiz e acerto do VAR.

Mas enfim, se algum dia o Campeonato Brasileiro se organizar e melhor o nível do jogo, eu não tenho dúvidas que a arbitragem também vai melhorar o nível.

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