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A 1ª Copa Conmebol do Galo: um torneio com clubes que hoje disputariam a Libertadores

Foi num dia como hoje, lá em 1992, que o Atlético venceu uma competição continental pela primeira vez. Derrotado pelo Olímpia por 1 a 0, em Assunção, o Galo se tornou o primeiro campeão da Copa Conmebol, em 23 de setembro. Um torneio novo, criado em janeiro daquele ano. No placar agregado o Alvinegro de Minas Gerais levou a melhor sobre o alvinegro do Paraguai. Afinal, venceu por 2 a 0, uma semana antes, no Mineirão diante de mais de 60 mil pessoas. Passados 33 anos daquela conquista, a Copa Conmebol segue sem ter o devido valor que merece, inclusive entre os atleticanos.

Para se ter uma noção do nível técnico que teve a primeira Conmebol, todos os 16 participantes daquela edição hoje disputariam a Copa Libertadores. No início dos anos 1990 o principal torneio de clubes da América do Sul era disputado por 21 equipes: eram dois clubes de cada país filiado na Conmebol mais o campeão vigente da Libertadores.

Enquanto o Brasil teve dois representantes na Libertadores de 1992, o São Paulo (campeão do Brasileiro) e o Criciúma (campeão da Copa do Brasil), quatro clubes locais disputaram a primeira edição da Libertadores: Bragantino (vice-campeão do Brasileiro), Atlético (3º colocado do Brasileiro), Fluminense (4º colocado do Brasileiro) e Grêmio (vice-campeão da Copa do Brasil). Considerando os critérios atuais, com exceção do Grêmio, Bragantino, Atlético e Fluminense estariam classificados para a Libertadores.

Cenário que se repetiu nos demais países do continente. Inclusive, o representante da Venezuela foi Marítimo, vice-campeão nacional em 1991, que também esteve presente na Libertadores de 1992. Para saber mais sobre a criação da Copa Conmebol, leia aqui.

O Caminho do Galo

A primeira edição da Copa Conmebol foi disputada por 16 clubes, sendo quatro brasileiros, três argentinos, dois uruguaios e um representante para cada um dos demais países: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Venezuela. A fórmula de disputa era simples, somente disputa em mata-mata, sem fase de grupos.

O primeiro adversário do Galo foi o Fluminense, o 4º colocado do Brasileirão do ano anterior. No duelo de ida, no Rio de Janeiro, a equipe carioca venceu por 2 a 1. Na volta, no Mineirão, uma goleada implacável do Atlético por 5 a 1 e classificação para as quartas de final. O confronto da vez foi o Junior Barranquilla, da Colômbia, que em 1991 foi o 3º melhor no Campeonato Colombiano. Empate em 2 a 2, no primeiro jogo, e vitória atleticana por 3 a 0, na volta, em Belo Horizonte.

Na semifinal o Galo enfrentou o El Nacional, classificado como o 3º colocado no campeonato do Equador. O Atlético perdeu por 1 a 0, fora de casa, mas resolveu no Mineirão, mais uma vez. Triunfo por 2 a 0 e classificação garantida para a final. A decisão foi contra o Olímpia, o 3º colocado do Campeonato Paraguaio de 1991 e que vinha de três finais consecutivas de Copa Libertadores – venceu em 1990 e perdeu em 1989 e 1991.

Mais de 60 mil atleticanos estiveram presentes na vitória por 2 a 0, no confronto de ida, no Mineirão. Os dois gols foram marcados por Negrini. Na volta, em Assunção, no acanhado Estádio Manuel Ferreira, os jogadores atleticanos suportaram uma enorme pressão, dentro e fora de campo, mas conseguiram o resultado que garantiu o primeiro título continental do Galo. A derrota por 1 a 0, com gol sofrido aos 44 minutos da etapa final, bastou para o capitão Paulo Roberto Prestes levantar o troféu.

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